quinta-feira, 19 de março de 2009

ERRO GRAVE NA INVESTIGAÇÃO DA REDE DE PEDOFILIA


A delegada Rosana Vanni, que investiga uma suposta rede de pedofilia em Catanduva, a 379 quilômetros da capital paulista, admitiu durante depoimento à CPI da Pedofilia que cometeu pelo menos um erro grave durante as investigações. Ela disse aos senadores que ligou para o advogado de um dos suspeitos informando que iria apreender um computador. Ela afirma que o equipamento poderia conter imagens produzidas pela rede de pornografia infantil. Mas, quando foi à casa do acusado, a delegada já não encontrou a máquina, apenas o monitor e os periféricos que estavam ligados a ela. Segundo Rosana, esse foi um erro grave.O senador Magno Malta, que compõe a CPI, afirmou que, devido ao erro, os suspeitos de participar da suposta rede de pedofilia podem ficar impunes.As quatro primeiras testemunhas que prestaram depoimento na audiência pública realizada pela CPI criticaram o trabalho da Polícia Civil da cidade. Um casal de pais de supostas vítimas, um diretor de escola e o coordenador de uma organização não-governamental (ONG) afirmaram que a polícia foi omissa com relação às suspeitas de existência de uma rede de pedofilia na cidade.Geraldo Correa, da ONG Instituto Pró-Vida, foi o primeiro a ser ouvido. Aos senadores Magno Malta (PR-ES), Romeu Tuma (PTB-SP) e José Nery (Psol-PA), Correa afirmou que foi procurado em fevereiro por mães de supostas vítimas que não estavam satisfeitas com a apuração da polícia sobre as suspeitas. Emocionado, Correa disse que procurou várias autoridades de Catanduva, mas que nenhuma deu a devida atenção às denúncias.- No momento das denúncias, fiquei sozinho. Aqueles que deveriam estar com o controle da situação não estavam - afirmou ele, citando também falhas do Conselho Tutelar e do Ministério Público.LEIA MAIShttp://oglobo.globo.com/sp/mat/2009/03/18/cpi-da-pedofilia-delegada-de-catanduva-admite-erro-na-investigacao-754889847.asp
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