sábado, 14 de agosto de 2010

Hospital das Clínicas de São Paulo recicla chapas de raio x

por Fernanda Dalla Costa — última modificação Jul 23, 2010 04:51 PM


tags: Reciclagem


O Instituto Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP inaugurou recentemente um posto de coleta de chapas de raios x para a reciclagem, que em menos de um mês arrecadou 340 quilos de filmes radiológicos de pacientes, profissionais e população em geral.







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Carlos Suslik, diretor executivo do Instituto Central do HC, alerta que o filme radiológico não deve ser descartado no lixo comum pois contêm prata e acetato em sua composição. Segundo Suslik, com a iniciativa o HC espera conscientizar as pessoas e incentivar o descarte correto do produto.



A reciclagem do material pode ser realizada pelo processo de eletrificação, que possibilita a recuperação do metal, originando prata em “escamas”.



Todo o material arrecadado pelo Instituto Central do HC será doado ao Fundo Social de Solidariedade do Governo do Estado de São Paulo.



O posto de coleta de raios x funciona no Prédio dos Ambulatórios, na avenida Enéas de Carvalho Aguiar, 155, próxima à Estação do Metrô Clínicas, em São Paulo/SP.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

MPE entra com ação contra Serra e PSDB-PE por propaganda antecipada

Serra é acusado de usar inserções partidárias para fazer campanha.


Tucano já foi multado seis vezes pelo TSE; valores somam R$ 35 mil.
Débora Santos Do G1, em Brasília
 
O Ministério Público Eleitoral (MPE) ajuizou nesta terça-feira (3) ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra e contra o Diretório Estadual da legenda em Pernambuco por antecipar campanha em propaganda partidária exibida em televisão nos dias 2, 4 9 e 14 de junho.




O MPE acusa legenda e candidato de usarem as inserções partidárias para transmitir “mensagem de conteúdo eleitoral”, que faria indicação da candidatura de Serra e menção às razões para que o eleitor o apoiasse.



“Nós vamos acelerar a refinaria, a expansão do Porto de Suape e a Ferrovia Transnordestina. E vamos melhorar muito a saúde, como eu fiz quando era ministro. [...] Nós vamos aumentar e fortalecer o programa Bolsa Família, mais gente e mais recursos, e vamos cuidar também do futuro dos seus filhos”, teria afirmado Serra em trechos da propaganda citados na ação.



A vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, afirma que há “clara divulgação da ação política que José Serra pretende desenvolver”. O MPE pede à Justiça Eleitoral que os envolvidos sejam condenados ao pagamento de multa no valor máximo (R$ 25 mil) ao candidato tucano.



Serra já foi multado seis vezes pela Justiça Eleitoral neste ano. O total já soma R$ 35 mil em penalidades aplicadas a José Serra.



O advogado do PSDB Ricardo Penteado afirmou ao G1 que vai apresentar defesa no caso e que, para a legenda, as inserções não têm cunho eleitoral.



“Vamos avaliar, mas entendemos que não há nenhum cunho eleitoral nessas inserções. Acho muito provável que estejam no mesmo tom de outros que já foram absolvidas pelo TSE”, afirmou a defesa de José Serra.

Ex-PM será intimado a depor sobre irmão que atirou contra Rota

Procurado pelo G1, ex-policial não quis comentar morte do irmão.


Segundo sua mulher, ele pediu exoneração para estudar e mudar de ramo.

O ex-detento Frank Ligieri Sons, de 33 anos, morto na madrugada de domingo (1º) numa troca de tiros com a Polícia Militar após atacar a base das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), no Centro de São Paulo, era irmão do ex-policial militar Ronaldo Ligieri Sons, que pediu exoneração em 23 de março deste ano. De acordo com o coronel Marco Antonio Augusto, chefe do centro de comunicação social da PM, a corporação vai intimar Ronaldo a comparecer à Rota para prestar esclarecimentos sobre qual era a relação dele com o atirador no inquérito que apura o ataque. Augusto deixou claro, porém, que Ronaldo não serviu à Rota.


“A PM ainda vai querer saber dele se ele tem conhecimento de como o irmão conseguiu a arma utilizada para atirar no prédio. Ele também será questionado sobre o motivo que o levou a pedir exoneração”, afirmou por telefone ao G1 na manhã desta terça-feira (3) o coronel Antonio Augusto.




Ainda segundo o chefe da comunicação da PM, uma pistola .40 que foi apreendida com Frank passará por perícia para saber se ela também foi usada no ataque ao comandante da Rota, o tenente-coronel Paulo Telhada, no sábado (31). O carro de Telhada foi alvejado por 12 tiros disparados por dois homens quando abria a garagem de sua casa na Zona Norte. Ninguém se feriu e os atiradores fugiram. A investigação quer saber se há relação entre os atentados.



“De repente, a arma usada contra a base da Rota poderia ser a mesma para atirar contra o comandante Telhada”, disse Antonio Augusto. “Já sabemos que a arma não é da PM, porque o homem que morreu usava uma Glock e a corporação usa o mesmo calibre, mas da marca Taurus”.



O G1 tentou entrar em contato com Ronaldo Ligieri Sons desde segunda-feira (2), mas não obteve retorno. De acordo com a mulher do ex-policial, que só aceitou falar desde que não tivesse seu nome publicado, seu marido era terceiro sargento do 20º Batalhão da Polícia Militar. Ela ainda disse que Ronaldo pediu exoneração para terminar o curso de direito e se dedicar à empresa da família. A mulher afirmou também que seu cunhado Frank, morto em confronto com a Rota, não falava com o irmão policial havia sete anos. "Não havia amizade. Eles nem se falavam", afirmou.

De acordo com a PM, Frank estava num carro com mais outra pessoa em atitude suspeita, quando saiu do veículo e começou a atirar -foram seis disparos- contra a base da Rota no momento em que seria abordado por policiais militares. No revide da PM, Frank foi morto com dois tiros. O comparsa fugiu.

Fonte: Globo.com

Polícia de SP mata 7 nas 36 horas após atentado contra Rota

Este número é seis vezes maior que a média diária.


No primeiro semestre deste ano, policiais da Rota mataram 36 em tiroteios.
Da Agência Estado


Nas primeiras 36 horas após o atentado contra o tenente-coronel Paulo Adriano Telhada, comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), policiais militares mataram sete pessoas na cidade de São Paulo. Entre esses sete não está incluído Frank Ligieiri Sons, o homem baleado e morto sob a acusação de atacar a tiros na madrugada de domingo (1º) o quartel da Rota, na Luz, no Centro de São Paulo

O número de casos depois do atentado a Telhada é seis vezes a média diária de 0,78 casos de tiroteio com morte registrada pela corporação no primeiro semestre deste ano na cidade - 141 casos em 181 dias. Desde os ataques contra Telhada e a sede da Rota, a polícia ficou em estado de alerta e reforçou a vigilância de bases comunitárias e a atenção no patrulhamento das ruas. O primeiro dos tiroteios a terminar com a morte de um acusado de roubo ocorreu às 15 horas de sábado (31). Um homem foi morto em confronto com homens da Rota, acusado de dirigir um carro roubado e reagir à prisão. O segundo caso envolveu os homens do 3º Batalhão da PM, na Zona Sul de São Paulo.


No primeiro semestre deste ano, segundo números da Ouvidoria da Polícia de São Paulo, policiais da Rota mataram 36 pessoas em tiroteios. No mesmo período de 2009, esse número havia ficado em 21. O aumento é creditado pelos policiais do batalhão ao aumento dos enfrentamentos envolvendo o combate ao crime organizado, o que teria, até mesmo, provocado os atentados contra o tenente-coronel Telhada e a sede do batalhão. A polícia de São Paulo deve continuar em alerta até o fim do próximo fim de semana, quando cerca de 20 mil presos do regime semiaberto devem receber o direito de visitar suas famílias por cinco dias durante o Dia dos Pais.