domingo, 30 de agosto de 2009

Derrubada de veto é questão de honra para Campos Machado



A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo deve derrubar o veto do governador, José Serra, que impede o acréscimo do nome do piloto Ayrton Senna à Estação Jardim São Paulo, do Metrô, como previa a homenagem apresentada por meio do Projeto de Lei 337/2009, do Deputado Estadual Campos Machado, líder do PTB na Alesp e Secretário Geral da Executiva Nacional do partido. Campos Machado, diz que “a derrubada do veto é questão de honra”.
O Projeto de Lei, que recebeu manifestação de apoio de pessoas de todo o país, de integrantes do Lions Club, da Torcida Ayrton Senna, do Rotary Club, e de Associações de Moradores e Comerciantes da região da Zona Norte da cidade, surgiu em meados de abril quando o empresário Luiz Kechichian e o artista plástico Paulo Solaris organizavam a exposição “A Arte Para Um Mito” que aconteceu no Conjunto Nacional.
Paulo, que desenvolve há mais de 10 anos peças de arte sobre a vida do Ayrton, e Luiz perceberam que a Zona Norte havia sido a região que menos tinha contribuído para a realização da exposição, em termos de patrocínio, tendo em vista que o piloto havia morado grande parte da vida no local.
No início eles pensaram em colocar uma estátua no Parque da Juventude, mas depois acharam que seria pouco. Depois imaginaram solicitar a alteração da estação do metrô Santana, mas descobriram que não seria possível, pois o local é um ponto de referência da Zona Norte. Foi ai que tiveram a idéia de denominar a estação Jardim São Paulo de Ayrton Senna.
Acontece que o governador vetou, no dia 25 de agosto, o Projeto sob a alegação de que “a definição da nomenclatura das estações do Metrô está restrita a conceitos e critérios preestabelecidos, que levam em consideração o fato de que as estações se tornam marcos urbanos, tanto local quanto metropolitano”.
Vale ressaltar, que o Projeto de Lei empolgou tanto que até agosto, já havia mais de 83 mil nomes no abaixo-assinado e cerca de 680 mil e-mails enviados ao governo do estado, para que Serra não vetasse o referido projeto.
Ayrton Senna da Silva nasceu em 21 de março de 1960, em São Paulo. Ganhou o 1º kart aos quatro anos. Chegou à Fórmula 1 em 1984, conquistou no ano seguinte a primeira vitória na categoria e chegou ao total de 41 vitórias. Ao todo, largou 65 vezes na “pole position”, sagrando-se campeão mundial por três vezes (1988-1990-1991). Foi o primeiro brasileiro a vencer um grande prêmio em Mônaco, em 1987, fato que se repetiria por mais cinco vezes, acumulando seis vitórias no Principado em toda a carreira.
Após cumprir compromissos com a equipe da Fórmula 1, imprensa, patrocinadores e fãs, Ayrton procurava retornar a São Paulo, para se transformar no competente empresário que cuidava dos negócios com a mesma dedicação e preocupação que tinha quando estava a bordo de um carro de corrida, como pode ser visto, ao olharmos para os sucessos que envolvem seu nome: Senninha e a própria marca Senna.
Durante sua vida, Senna sempre fez doações a instituições sociais, mantendo o anonimato. Pouco antes de sua morte, em 1994, ele havia expressado o desejo de fazer algo pelas crianças e pelos jovens do Brasil.
O Instituto Ayrton Senna é a realização do sonho do piloto. Ele queria oferecer às novas gerações de brasileiros as oportunidades necessárias para que desenvolvam seus potenciais, por meio da educação de qualidade. Em 15 anos de atividades, o Instituto já mudou a realidade de cerca de 11,5 milhões de crianças e jovens em 1.372 municípios de 26 estados e Distrito Federal.
Fonte . ptb.org.br

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